O que dá trabalho ou desgosto, dá dor de cabeça. O termo popular é usado para designar a situação de desconforto a que somos submetidos quando experimentamos as cefaleias diversas. Na verdade, uma incrível dor na região cefálica que pode ser motivada por mil situações diferentes. Cada paciente tem a sua história, o seu relato pessoal dessa indesejável experiência.
As razões que desencadeiam a dor são relatadas dia a pós dia nos consultórios. O consumo de determinados alimentos, preocupação, noite mal dormida, andar no sol forte, reunião com o chefe… tudo opera como um gatilho e lá vem ela a passos largos. Um dor que assusta, pois e derruba gente forte e saudável. A medicina já nomeou etiologicamente cerca de 150 tipos de dor de cabeça diferentes e as dividiu em classes primária e secundária.
As enxaquecas primárias não tem uma causa exata. Surgem de maneiras diferentes para cada paciente. Já as secundárias tem origem patológica, que precisa ser investigada. O paciente, normalmente, se queixa de uma causa desconhecida. Os relatos são sempre de uma dor latejante que pode evoluir e se tornar tão forte a ponto da pessoa ter queda na pressão arterial, sentir náuseas e muita sensibilidade à luz e a ruídos. A duração depende do que a desencadeia: se o paciente tem uma doença infecciosa, por exemplo, tratando esta doença, a dor de cabeça também irá desaparecer.
Diagnóstico correto é o primeiro passo
A importância de procurar acompanhamento médico vem justamente da necessidade de se descobrir a causa. Somente com exames e acompanhamento será possível identificar a origem da dor. O tratamento médico correto, auxilia no diagnóstico e na prevenção de algo mais sério, visto que a dor frequente pode ser um alarme de que algo não vai bem, ou na própria cabeça, ou na coluna, fígado e outras partes do corpo. Dores fortes podem indicar lesão na cabeça, um acidente vascular cerebral, problemas no pescoço, nos seios da face, nariz, olhos. Os pacientes, normalmente, se queixam de que a dor vem e dura de três horas a três dias, mesmo com o uso de algum medicamento.
É preciso então investigar a causa da dor e não simplesmente ataca-la quando ela se instala. A cura exige um enfrentamento mais criterioso, com acompanhamento de um especialista. Só ele pode avaliar exames, a dieta alimentar do paciente, hábitos de postura, sono, exercícios e uso de medicação. O diagnóstico adequado protege o paciente da auto medicação que só empurra o problema com a barriga, sem solucioná-lo, até provocar outro. Vamos ver do que se trata a sua dor de cabeça? Agende uma consulta, cuide-se!