A dor na coluna é algo comum para muitas pessoas e uma das principais queixas ouvidas nos consultórios pelos médicos. Nem todas as pessoas que se queixam de dores nas costas têm qualquer complicação mais grave, pode ser apenas uma dor ocasionada pelo cansaço mesmo, postura errada ou fadiga por algum esforço.
Porém, para algumas pessoas, a dor repetitiva e intensa nas costas pode ser um indicador de espondilite anquilosante. Essa doença tem até um dia do ano dedicado a ela, com o objetivo de maiores esclarecimentos e conscientização sobre. O médico precisará avaliar muito bem o paciente, fazer exames diversos para fechar o diagnóstico de espondilite, pois são diferentes as causas em cada paciente. O que se tem em comum é a penas a queixa da dor na coluna.
Estas distensões ou entorses podem ocorrer em qualquer idade. Uma hérnia de disco pode ser a causa de dor na coluna e não uma artrite inflamatória, que irá exigir tratamentos diferentes.
OS SINTOMAS
O primeiro sintoma da espondilite anquilosante são as dores na coluna, especialmente na região lombar, podendo irradiar para as pernas. Essa dor costuma persistir por mais de três meses, abranda com o movimento e aumenta com o repouso. O paciente normalmente sente os primeiros sinais e sintomas da doença entre o final da adolescência até os 30 anos, mas a espondilite anquilosante pode iniciar em qualquer idade.
No início, a espondilite anquilosante também costuma causar dor nas nádegas e essa dor vai e se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. É comum sentir mais dor de um lado do que de outro. É comum também sentir uma rigidez destes membros pela manhã, isso diminui de intensidade no decorrer do dia. Com o tempo, há um comprometimento progressivo da mobilidade da coluna que vai enrijecendo (anquilose) e aumento da curvatura.
Ao atacar a coluna e as articulações, o paciente começa a sentir sensação similar à de uma gripe, ou seja, muito cansaço perda de apetite, peso e pode ter uma anemia. A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, dor nas costelas ao respirar profundamente. Alguns pacientes com espondilite anquilosante vivem anos achando que possuem apenas costas rígidas, sem saber que podem ter uma doença autoimune.
Com a evolução da doença, a dor vai se tornando mais intensa, especialmente à noite. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela espondilite anquilosante vai avançando para outras regiões da coluna e outras partes do corpo, como quadril, ombros, joelho, calcanhar (tendão de Aquiles) ou na parte de baixo dos pés.
O diagnóstico é feito através de um exame físico e dos sintomas, aliados à alguns exames de sangue e radiografias da bacia e coluna.
O TRATAMENTO
O tratamento convencional é feito o uso de analgésicos para aliviar a do, assim como anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Estes ajudam a combater a inflamação e são bastante úteis no tratamento, especialmente na fase aguda. Existem várias substâncias capazes de reduzir ou eliminar a dor. São de extrema importância para o conforto do paciente mas precisam de acompanhamento médico rigoroso.
Controlada a fase aguda da doença, a maioria dos pacientes não necessita de remédios, uma vez que um programa regular de exercícios seja incorporado ao tratamento. Assim, os remédios passam a ser esporádicos, apenas usados quando os sintomas aparecerem. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento contínuo com doses reduzidas de medicamentos. A Plenus tem uma equipe especializada no tratamento da espondilite, apta a acompanhar o paciente em todas as etapas. Além do tratamento clínico há opções intervencionista para tratamento da dor.